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Apresentando a tendência à utilização de veículos com tração elétrica (VE) e discutindo aspectos relacionados a sua conexão às redes elétricas.

Pano de Fundo

Biobike
Desde o início do século cresce o uso de veículos elétricos (VE). A penetração no mercado vem crescendo muito rapidamente, tendo representado 2,5% dos novos veículos vendidos nos EUA em 2008. Prevê-se que até meados da próxima década, a população de VE seja expressiva. Como são mais eficientes e emitem menos que os carros convencionais, o governo Obama tem estimulado a adoção desta forma de acionamento o que deve acelerar esta tendência. A globalização fará com que fatalmente esta tendência chegue ao Brasil em breve.

A maioria dos VEs leves são "híbridos", têm um gerador a bordo e usam apenas gasolina como combustível. A tendência, porém, é que se tornem "plug-in", ou seja, quando estacionados, se ligam à rede e acumulam energia suficiente para um percurso urbano médio (algumas dezenas de quilômetros). Estes veículos têm a flexibilidade de usar tanto energia elétrica quanto gasolina. Além disso, a oferta de VEs unicamente a baterias e, portanto, totalmente dependentes da energia da rede elétrica, vai aumentar à medida que melhore a performance e diminua o custo das baterias de tração, tornando-as mais baratas como aconteceu nas últimas décadas com as baterias dos telefones celulares.

Como para o consumidor o custo da energia elétrica para percorrer uma determinada distância, é bem inferior ao da gasolina, a expectativa é que estes veículos venham a constituir-se no mais importante novo mercado para o setor elétrico. A carga para a rede de distribuição pode ser importante já que um carro típico de passeio pode demandar, por mês, em média, 20 cargas de 15 kWh com duração entre 5 e 8 horas.

Além disso, trata-se de uma carga interruptível, com características muito especiais devido à elevada capacidade de acumular energia e, no caso dos híbridos, de dispor de capacidade de geração (10 a 20 kW em carros leves). Quando estacionado (90% do tempo), pode servir de "no break", regulador de voltagem e freqüência, redutor de reativo e de harmônicos etc.

Hoje circulam no Brasil cerca de 30 milhões de carros leves. Portanto, mesmo que a penetração de VEs seja modesta, o impacto em termos de mercado consumidor e fornecedor de serviços ancilares será relevante.

No seminário serão discutidas as tendências e a evolução provável da eletrificação de veículos no Brasil, os impactos na distribuição e geração elétrica, as oportunidades advindas do crescimento desse mercado e como esta novidade se articula com os conceitos modernos de redes inteligentes.

Público Alvo

Planejadores de empresas elétricas, reguladores (federais e estaduais), técnicos envolvidos com questões de regulamentação, operadores do sistema ou de partes dele, projetista de rede, consultores da rede, investidores e analistas financeiros do setor elétrico e fabricantes de veículos elétricos.

O programa do seminário abrange os diversos tipos, componentes e evolução dos VEs, suas características, tais como a relação com a rede elétrica, os VEs "vis-à-vis" o mercado, o sistema brasileiro, os sistemas de distribuição inteligentes e discussões sobre as consequências de sua penetração no mercado para as empresas, consumidores e legislação.

Patrocínio
www.cpfl.com.br
Apoios
Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica
www.light.com.br Expertise, Consultoria e  Ordenamento em Energia Eficiente
www.epri.com Power Systems Research www.canalenergia.com.br
www.biobike.com.br CAM Brasil
Organização
www.inee.org.br
Associação Brasileira do Veículo Elétrico